quarta-feira, 13 de março de 2013

Andei lendo - Fevereiro

Já estamos quase no meio de Março e ainda não contei das minha leituras de Fevereiro.

Confesso que gostaria de ler bem mais do que li. O carnaval deu uma atrapalhada, mas mesmo assim manti minha média de 3 livros por mês. Tudo bem que nesse mês eu li livros bem pequenos, mas está valendo.



Meu objetivo de diversificar a leitura não foi muito cumprido em Fevereiro e o que predominou foi leitura infanto-juvinil.

O primeiro livro que li, foi emprestado, e li em dois dias. A Bolsa Amarela de Lygia Bojunga  é um livro bem infanto-juvenil com uma escrita simples e cheia de significado. Com criatividade e fantasia nos faz refletir sobre algumas questões da infância, e porque não da vida. O livro conta a infância de Raquel e suas três vontades: ser grande, ser menino e ser escritora. Com muita criatividade e imaginação ela nos conduz para sua vida e suas dúvidas. Um livro infantil para adulto ler também.
Ganhou 3 estrelas no Skoob, pois não é meu tipo favorito de livro mas vale a leitura.

A Bolsa é a história de uma menina que entra em conflito consigo mesma e com a família ao reprimir três grandes vontades (que ela esconde numa bolsa amarela ) - a vontade de crescer, a de ser garoto e a de se tornar escritora. A partir dessa revelação - por si mesma uma contestação à estrutura familiar tradicional em cujo meio "criança não tem vontade" - essa menina sensível e imaginativa nos conta o seu dia-a-dia, juntando o mundo real da família ao mundo criado por sua imaginação fértil e povoado de amigos secretos e fantasias. Ao mesmo tempo que se sucedem episódios reais e fantásticos, uma aventura espiritual se processa, e a menina segue rumo à sua afirmação como pessoa.
O outro que li foi um livro de contos da escritora Índigo, Cobras em Compota é destribuído para os estudantes das escolas públicas no projeto Leitura para todos. Livro pequeno com contos bem curtinhos que contam diversos fatos do cotidiano de uma forma leve e com humor. Particularmente gosto de ler um conto, porque em pequenas palavras eles nos passam a mensagem desejada. Gostei bastante da escrita dessa autora, leve, simples e, apesar de alguns exageros, bem real. É muito legal saber que um conteúdo tão bacana está chegando para os jovens da rede pública.

Quando voltamos para casa, o periquito verde de Débora estava estirado no chão da gaiola. Morto. Foram quarenta minutos de histeria e a pergunta: "E agora? O que a gente vai fazer?" O periquito azul, vivo, não podia ficar com o corpo do verde ali. Débora mandou que eu tirasse o morto da gaiola. "Tira você", respondi. "Eu não consigo. Tira você." Tirei, embrulhei o bicho num papel alumínio e guardei no freezer, para a mãe da Débora decidir o que fazer. Nunca me senti tão sensata na vida: alumínio e freezer. Fiquei chocada quando, horas depois, tive que ouvir um sermão sobre hábitos de higiene, freezer e cadáveres.

O último livro do mês também também faz parte da literatura infanto-juvenil. Desde que assisti 'Percy Jackson e o ladrão de raios' tenho vontade de ler algo de Rick Riordan. Depois de ler diversas resenhas na internet essa vontade cresceu mais ainda, então no Natal do ano passado ganhei do meu namorado a trilogia As Crônicas dos Kane.

A Pirâmide Vermelha é o primeiro livro da trilogia, e começa contando a estória dos irmãos Kane, Sadie e Carter. O formato em que o livro é escrito é totalmente inusitado, é como se os irmãos tivessem gravado os depoimentos relatando tudo o que aconteceu e o escritor esteja apenas transcrevendo. Ao longo da estória que vamos conhecendo um pouco da família Kane, somos mergulhados na mitologia egípcia, onde deuses, demônios e uma sociedade secreta ainda existem.
O que mais gostei é que apesar da fantasia e criatividade do autor, tudo o que fala sobre a mitologia egípcia tem fundamento. Diversas vezes me vi procurando no Google referências sobre o que era citado no livro e encontrava a confirmação do que Riordan descrevia.

Pra quem se interessa por mitoligia, quer conhecer um pouco sobre os deuses egípcios e da cultura do Egito não pode deixar de ler. Além de ser um livro com aventura do começo ao fim.

Minha primeira experiência com Riordan foi ótima e com certeza me fez ter, ainda mais, vontade de ler outros livros dele.

Desde a morte de sua mãe, Carter e Sadie viveram perto de estranhos. Enquanto Sadie viveu com os avós, em Londres, seu irmão viajava pelo mundo com seu pai, o egiptólogo brilhante, Dr. Julius Kane.

Uma noite, o Dr. Kane traz os irmãos juntos para uma experiência de “pesquisa” no Museu Britânico, onde ele espera para acertar as coisas para sua família. Ao contrário, ele liberta o deus egípcio Set, que expulsa-lo ao esquecimento e forças das crianças a fugir para salvar suas vidas.

Logo, Sadie e Carter descobre que os deuses do Egito estão acordando e, o pior deles – Set – tem a sua visão sobre o Kanes. Para detê-lo, os irmãos embarcam em uma perigosa viagem em todo o mundo – uma busca que traz os cada vez mais perto da verdade sobre sua família e seus vínculos com uma ordem secreta que existiu desde o tempo dos faraós.

Apesar de livros pequenos e do estilo infanto-juvenil, as leituras de Fevereiro foram boas. Porém em Março já estou diversificando, lendo contos de Edgar Allan Poe e um chick-lit da Marian Keys.